(...) E então eu rezava, pedindo a Deus que tivesse misericórdia de mim, e
me redimisse dos meus loucos desejos, em sua maioria, mortais. A
primeira lágrima escorrera de meu rosto, que em poucos segundos ficou
tamado por gotas de tristeza. Peguei minha manta e as sequei, num ato
de tentar aliviar a dor, mas era impossível, minha garganta latejava
implorando por um grito, seria fatal se eu cedesse, o 'monstro' sairia de
sua caverna e em um ato de raiva e impaciência , 'mataria' a mim e a minha
família. Eu me perguntava a todo instante se um espírito maligno se
apoderava dele, ou se era pura maldade.
Sentei me na cama e liguei o mp3, a música triste me lembrava o
que eu sentia, na verdade, boa parte. Era um tanto difícil determinar o
sentimento que havia criado dentro de mim, mas não importava naquele
momento, eu apenas queria chorar cada vez mais, já que era a única
coisa que me restava. E por longas 2 horas eu chorei. Parecia que a cada
lágrima, cada vez mais meu desespero aumentava, o meu ódio, a minha
dor. No cansaço adormeci, desejando que no outro dia eu acordasse mais
aliviada. (...)
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