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sábado, 18 de fevereiro de 2012

O tempo.



  O tempo.
  O tempo é nosso melhor amigo. É nosso melhor aliado. É nosso melhor mentor. Ele por si só, nós encaminha para o futuro e deixa com que escolhamos as melhores maneiras de alcançarmos nossos objetivos, superarmos nossas metas e nos surpreendermos consigo mesmos.

  Recordo-me de alguns meses atrás. Completamente incerta sobre meu futuro. Sem pressentimentos. Ansiosa por respostas e as buscando freneticamente. Tomando rumos, e escolhendo caminhos que aparentemente pareciam corretos, e de uma certa forma, foram.

  O tempo, por sua vez, manteve-se em silêncio absoluto. Apenas correu junto a mim, e esteve junto a mim em minhas escolhas, elas certas ou não. O tempo, como meu aliado, correu tão rápido que quase não consegui perceber o andar das coisas. Sinto agora, como se apenas tivesse fechado os olhos por alguns instantes e ao abri-los, me deparar meses depois. Me deparar na realidade que me encontro.

  Lembro-me de meus amigos.
  Lembro de seus sofrimentos e de cada lágrima que compartilharam comigo, não só lágrimas, como também noites, tardes e dias inteiros. Lembro-me das frustrações e das pequenas, médias e grandes brigas. E o tempo sempre esteve lá, junto a mim e junto a eles.

  Lembro de meus amores.
  Lembro dos rapazes incertos, das paixões platônicas e dos olhares trocados. Lembro dos vários textos escritos nos quais o destinatário sempre era o mesmo. Das trilhas sonoras tristes transformadas em diálogos em meus devaneios antes de dormir. Lembro das várias lágrimas pelo mesmo indivíduo. Da dor que algumas vezes deixei transparecer, e das muitas vezes que escondi.

  Mas também lembro das minhas alegrias.
  Lembro-me das farras. De todas as imprudências cometidas. Das festas, das saídas e das gargalhadas. Das noites intermináveis, e completamente inesquecíveis.

  Lembro-me de tudo.

  E me deparo com o presente.

  Meus amigos já não choram mais. Compartilhadas agora, apenas as conquistas. A batalha nunca terminou, mas muitas guerras foram vencidas com êxito. As tardes agora, são apenas para compartilhar novidades e contar sobre os mais novos amores.

  Os amores.
  Agora, 'sofrer' não faz mais parte do conjuntos de verbos consequentes de 'amar'. Agora amar ganhou outro significado. Agora é algo recíproco e intenso. Algo descritível e perceptível, e por ser perceptível não é necessário descrever, apenas observar.

  As alegrias?
  As alegrias são bem maiores. As gargalhadas muito mais frequentes e intensas. Os objetivos alcançados. Os erros pouco frequentes. A felicidade que agora se faz tão presente quanto o tempo..

  O tempo.
  O tempo é nosso melhor amigo. É nosso melhor aliado. É nosso melhor mentor. Ele por si só, nós encaminha para o futuro e deixa com que escolhamos as melhores maneiras de alcançarmos nossos objetivos... E sermos felizes, mais cedo, ou mais tarde.


  Dedico este fragmento da grande carta da minha vida à Rose Gonçalves, Lucélia Alves, Letícia Pereira, Jordan Guimarães e todos, todos os outros que, junto ao tempo, estiveram sempre comigo e permanecem ainda hoje.

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